terça-feira, 29 de julho de 2014

A minha imagem da Copa

Fiquei apaixonada nessa reportagem, que demonstra que não é por ser famoso que a pessoa não pode fazer gentileza aos outros. E essa também é uma das minhas imagens da copa.



Por Jairo Marques

24/06/14 13:06

Ainda faltam um queijo e uma rapadura para acabar o Mundial, mas já elegi a minha imagem que marcará essa competição para sempre:
  
 


Claro que só poderia ser a do meio-campista Mark Bresciano, da Austrália, que, na semana passada, entrou em campo ao lado do garoto Alan, que usa muletas.
Mais do que isso, o craque se abaixou, no meio do gramado, e fez a gentileza de amarrar as chuteiras do moleque.
“Ahhh. Tio Jairim, mas o que tem de mais? Qualquer um faria isso, uai.”

Tem que essa imagem é honesta, não tem apetrechos, não tem mimimis. Ela mostra uma criança com deficiência de verdade fazendo aquilo o que diversas outras também fizeram: acompanhou uma seleção entrar em campo durante uma Copa do Mundo.

Essa demonstração tem o poder de valorizar as diferenças e as necessidades particulares das pessoas. Tem potencial para instigar que mais gente acredite que cada um joga da maneira que consegue, que bem entender.

Poxa, imaginem vocês se a seleção brasileira entrasse em campo acompanhada de toda a diversidade que compõe o nosso país: um pretinho, um cadeirantinho, um japinha, um indiozinho, um downzinho…. isso sim seria impactar o planeta.

A questão não é fazer uma caridade para um desgraçado, é mostrar que na nossa festa todo o mundo pode brincar, pode sonhar, pode se divertir, pode torcer.

Já se sabe que ganhará o melhor, o mais forte, o mais concentrado o mais blablabá, então, que bacana é compartilhar uma mensagem de que sonhos são possíveis sempre e para qualquer pessoa?

Quando o jogador ajudou Alan, ele deu um recado de humildade e de inclusão. Nenhuma parafernália vai substituir a dedicação e a vontade do coração e da alma humana.

 Fonte: http://assimcomovoce.blogfolha.uol.com.br/ -  Pesquisado: 20/07/14

 

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